segunda-feira, 18 de julho de 2011

PONTO DE VISTA

         Não vou negar que pulei de alegria ao ver que a saga Harry Potter estava chegando ao fim. Era o fim de uma chatíssima história protagonizada por um bruxo sem graça. Um texto, que inicialmente fora escrito para crianças entre nove e doze anos – a linguagem idiota do livro deixa bem claro ao público que se destina – logo se tornou um fenômeno mundial e fez da escritora J. K. Rowling uma das mulheres mais ricas do mundo! (sou capaz de escutar Machado de Assis se revirando na cova.)

        Como se isso não bastasse, milhares de fãs no Twitter levavam aos Trends diariamente coisas como #harrypotterforever ou #aprendicomhp. Era a sabedoria de um bruxo mais vazio que o Paulo Coelho sendo gritada aos quatro cantos do mundo.

         Eu já não suportava mais ver a apreciação da idiotice. Eu não aguentava. As pessoas sensatas não aguentavam. O bom cinema estava farto e os bons livros também. DANIEL RADCLIFFE queria ver o demônio na sua frente, mas não queria ver aquela roupinha de novo. Ele já não suportava mais interpretar o papel de idiota.

         E eu entendo a dor do Daniel. O desespero que ele estava sentindo pra se livrar disso tudo. E sei que, assim como eu, ele também pulou de alegria ao ver que a saga maldita estava chegando ao fim. Hoje vi uma tirinha genial de Adão Iturrusgarai que mostra como ainda será difícil a vida do nosso querido ator daqui pra frente.  Leia e divirta-se com a dor do outro.


Raphael Jobs

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